Ao menos 87 agricultores de Valinhos coletaram 8 mil unidades vazias de agrotóxicos, o equivalente a dois caminhões de embalagens, durante a mais recente edição do Recolhimento Itinerante de Embalagens Vazias de Agrotóxicos.
O evento aconteceu na sexta-feira (13), na Associação Nipo, no Bairro do Macuco. Os produtores participantes receberam um recibo, indicando o descarte adequado do produto.
O evento de descarte foi considerado um sucesso pelo Departamento de Agricultura, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, responsável pela edição. “As embalagens de agroquímicos devem ser descartadas de forma adequada, seguindo normas de segurança”, explicou a diretora do Departamento de Agricultura, Luciana Passos.
Segundo Luciana, os produtores que fizeram o descarte correto recebem seus recibos. “Esse documento traz a tranquilidade da realização do trabalho de forma segura e respeitando normas de rastreabilidade de seus produtos”, disse.
Ela comentou que o recolhimento itinerante anterior aconteceu em 2017, mas enfatizou que Valinhos mantém um posto fixo de recolhimento dessas embalagens, localizado na Rodovia D. Pedro I, km 122. “Os agricultores podem continuar fazendo o descarte adequado do material em qualquer época”, estimulou.
A edição de recolhimento de embalagens vazias contou ainda com o apoio da Secretaria de Obras e da parceria e participação da Associação Agrícola de Valinhos, sob a presidência do produtor Pedro Pelegrini, da Associação dos Distribuidores de Insumos Agrícolas do Estado de São Paulo (Adiaesp), além da Associação Nipo de Valinhos, que cede o espaço.
“Recolhemos um número grande de embalagens porque o produtor as acumula para poder descartar adequadamente”, explicou Luciana. Segundo ela, os agroquímicos utilizados nas culturas de Valinhos estão registradora e possuem garantias de segurança, principalmente depois da Norma Federal de Rastreabilidade dos produtos hortifrúti (Instrução Normativa número 2 de 7/02/2018).
“Os agrotóxicos só oferecem riscos se utilizados de forma inadequada, em doses erradas e sem a proteção adequada pelos aplicadores. O maior risco de contaminação é dos próprios produtores, caso não estejam adequadamente protegidos”, afirmou a diretora. Ela acrescentou que o cultivo tradicional de produtos agrícolas num país tropical demanda muitos cuidados e os agroquímicos são uma ferramenta segura quando usados corretamente.
Fonte: PMV