A Prefeitura de Valinhos, através do Departamento de Comunicação, emitiu nota para negar que o município participe da chamada “indústria da multa”, conforme noticiado por um programa da Rádio Bandeirantes.
A nota afirma que a empresa citada na reportagem (Cobrasin) opera em Valinhos apenas o processamento das multas e dos recursos apresentados e fora contratada na gestão anterior, em 2016.
Segundo a prefeitura, embora a Cobrasin faça o processamento das multas, ela não tem nenhum vínculo com as empresas Shempo e Engebras, estas sim responsáveis pelo sistema de fiscalização por radares.
Veja a nota da assessoria de imprensa da Prefeitura de Valinhos:
A empresa Cobrasin não possui qualquer gestão sobre o sistema de fiscalização eletrônica de vias instalado em Valinhos.
A Cobrasin opera apenas o processamento das multas e dos recursos apresentados pelos motoristas na cidade. A empresa recebe os dados das autuações e simplesmente emite os documentos que são enviados para os infratores.
Além disso, o funcionário da empresa Cobrasin que deu a entrevista para uma emissora de rádio trabalha em Limeira e não possui nenhuma ligação com o trabalho que a empresa realiza em Valinhos.
A operação do sistema de fiscalização com radares é feita pelo consórcio Valinhos Vias, que é composto pelas empresas Shempo e Engebras, sem qualquer vínculo com a Cobrasin.
A contratação da Cobrasin pela Prefeitura de Valinhos ocorreu em 2016, na gestão anterior.
A Prefeitura salienta ainda que todo o processo de implantação e gestão do sistema de fiscalização eletrônica das vias de Valinhos foi feito com transparência e embasado em estudos técnicos. Não há a menor possibilidade de interferência externa nesse sistema.
Por fim, a Prefeitura reafirma que o objetivo principal do sistema de fiscalização eletrônica é aumentar a segurança dos motoristas e pedestres nas ruas e avenidas da cidade, evitando acidentes causados por excesso de velocidade ou demais formas de desrespeito às leis de trânsito.