Com o avanço do coronavírus no Brasil, é cada vez mais importante que a população saiba identificar os sintomas da doença, o que fazer em caso de suspeita de contaminação e como se prevenir. O aplicativo Coronavírus-SUS, desenvolvido pelo Ministério da Saúde para os sistemas IOS e Android, está disponível para download e contém uma séria de informações sobre a doença. A seguir, listamos algumas orientações que podem ajudar:
Sintomas
Os sintomas da doença são semelhantes ao de uma gripe comum, como febre, tosse e/ou dificuldade para respirar. Algumas pessoas podem ter cansaço, dores no corpo, sensação de mal estar, congestão nasal, corrimento nasal, dor de garganta ou dor no peito. Segundo o Ministério da Saúde, esses sintomas são leves e começam gradualmente. O Ministério destaca que pessoas apenas com corrimento nasal, por exemplo, devem ficar em casa, em repouso, com boa hidratação e alimentação. Sintomas de tosse e febre, sem falta de ar, não são considerados graves e a recomendação é a mesma para uma gripe comum. Já em caso de falta de ar, a pessoa deve procurar imediatamente orientação médica.
Há pessoas que são infectadas pelo coronavírus, mas não apresentam sintomas ou apresentam sintomas leves, quase imperceptíveis. Dados indicam que em torno de 80% dos pacientes se recuperam da doença sem necessitar de tratamento complexo. Cerca de uma em cada 6 pessoas que adoecem pelo Covid-19 podem apresentar um quadro mais grave da doença.
O que fazer
A recomendação dos órgãos de saúde é que pessoas com febre, tosse e dificuldade em respirar procurem atendimento médico imediatamente ou liguem para o Disque Saúde 136, do Ministério da Saúde, ou 156, da Prefeitura, para informações sobre qual a unidade de saúde de referência mais perto da sua casa.
Grupos de risco
São considerados grupos de risco as pessoas idosas e portadoras de doenças crônicas, como pressão alta, doenças cardiovasculares, pulmonares e diabetes, assim como pessoas que façam o uso de medicamentos imunossupressores.
Transmissão
A transmissão do vírus ocorre de pessoa para pessoa, por meio de gotículas respiratórias expelidas do nariz e da boca quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala, ainda que ela tenha sintomas leves ou não se sinta doente.
É importante destacar que essas gotículas podem ficar em objetos ou superfícies por muitas horas, fazendo com que outras pessoas se contaminem ao tocar nesses objetos ou locais e, em seguida, levem as mãos aos olhos, nariz ou boca. A recomendação é que se mantenha uma distância de cerca de dois metros de uma pessoa doente.
Como prevenir
Em termos gerais, as principais medidas de prevenção que devem ser adotadas são:
– Lavar regularmente as mãos com água e sabão ou usar álcool-gel 70%. Com isso é possível eliminar o vírus que possa estar nas mãos.
– Manter dois metros de distância de pessoas que apresentam sintomas e/ou estejam espirrando ou tossindo. Dessa forma, é possível diminuir o risco de respirar gotículas que contenham o vírus.
– Não tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
– Cobrir a boca e o nariz com o antebraço ou um lenço descartável ao tossir ou espirrar.
– Manter os ambientes bem ventilados e evitar o compartilhamento de objetos pessoais, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
O uso da máscara
A máscara deve ser usada por quem está tossindo ou espirrando para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas. Indivíduos saudáveis, sem sintomas da doença, devem usar máscara apenas se estiverem cuidando de alguém com suspeita de contaminação ou caso confirmado. O Ministério da Saúde destaca que o uso da máscara só é eficaz quando combinado com outras práticas de higiene, como a limpeza das mãos com água e sabão ou o uso de álcool-gel.
Publicação original de Sul21