Funeral no Vaticano homenageia o primeiro pontífice latino-americano e destaca sua luta pelos pobres, pelos imigrantes e pela paz mundial
Roma – O Papa Francisco foi sepultado neste sábado (26/4) na basílica de Santa Maria Maggiore, após funeral que recebeu cerca de 400 mil pessoas na Praça de São Pedro. Estiveram presentes fiéis católicos, líderes religiosos, chefes de Estado e representantes de diversas nações.
Durante a cerimônia, marcada por comoção e homenagens, foi lembrado o legado do primeiro papa da América Latina, conhecido por seu trabalho em favor dos mais pobres, sua defesa dos imigrantes e seu constante apelo à paz mundial.
“As demonstrações de afeto que testemunhamos nos últimos dias, após sua passagem desta terra para a eternidade, mostram o quanto o pontificado do Papa Francisco tocou mentes e corações”, afirmou o cardeal italiano Giovanni Battista Re, que presidiu a missa e fez a homilia.
A cerimônia também ficou marcada pelo encontro entre líderes globais, entre eles o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva – incluindo uma reunião informal entre Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, no interior da Basílica de São Pedro.
Analistas destacaram o tom político da cerimônia, especialmente nos trechos que mencionaram os esforços de Francisco por uma Igreja mais inclusiva. Um dos momentos mais marcantes foi a lembrança de sua célebre frase: “Francisco quis construir pontes, não muros”.
O Papa Francisco faleceu aos 88 anos, após mais de uma década à frente da Igreja Católica. Seu pontificado foi marcado por um estilo pastoral próximo do povo, uma forte atuação em temas sociais e ambientais e um firme compromisso com o diálogo entre religiões.

