RESUMO DA NOTÍCIA
- Para o sociólogo Ricardo Antunes, empreendedorismo é um mito que cresce pelo desemprego, o enfraquecimento das políticas sociais e novas tecnologias
- Ele considera que motoristas de aplicativo têm vínculo de emprego com a empresa, apesar de STJ ter decidido o contrário
- Professor da Unicamp, ele afirma que a “uberização” do trabalho vai se espalhar por diversos setores
- Antunes lançou o livro “Riqueza e miséria do trabalho no Brasil v. IV”, coletânea de artigos de intelectuais sobre as novas relações de trabalho
O Ministério da Economia autorizou que os motoristas de aplicativo, como Uber, se formalizem por meio do MEI (microeemprendedor individual), e um dos membros da equipe econômica classificou esse tipo de trabalhador como “empresário dele mesmo”. Na mesma linha, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que os motoristas que prestam serviço por meio da Uber não têm vínculo trabalhista com ela.
Para o sociólogo Ricardo Antunes, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o empreendedorismo é um “mito”, que se fortalece em meio ao alto desemprego, ao enfraquecimento das políticas sociais do Estado e às novas tecnologias. Ele lançou recentemente o livro “Riqueza e miséria do trabalho no Brasil v. IV” (Boitempo), coletânea de artigos de intelectuais, que analisa as novas relações de trabalho.
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