A disputa pela Prefeitura de Valinhos, rumo às eleições de 6 de outubro, entra na semana decisiva em que os partidos realizam suas convenções para oficializarem as chapas de prefeito, vice-prefeito e vereadores.
Dos cinco nomes que serão confirmados como candidatos a prefeito, três já têm definidos os companheiros de chapa: Alexandre Tonetti (União Brasil) tem como vice, Mauro Penido (Progressistas); Léo Pinho (PT) vai de Débora Lopes (PSOL); enquanto Lineu Bueno e Ernani formam a dupla puro-sangue do Partido Novo.
A expectativa fica por conta da confirmação de quem será o vice da Capitã Lucimara (PSD), que já anunciou que será um nome do MDB, sendo o presidente da Câmara, Rodrigo Tolói, o provável indicado. E, do lado do ex-presidente do legislativo, vereador Franklin Duarte (PL), as apostas do meio político se dividem entre a ex-vice-prefeita Lais Helena e o também ex-vice-prefeito e atual vereador Luiz Mayr Neto.
Na verdade, os políticos já estão há vários meses desenvolvendo atos de rua da pré-campanha, sobretudo, com visitas às diversas festas juninas realizadas nas inúmeras entidades da cidade e uma ostensiva utilização das redes sociais.
Quem é o mais bolsonarista, o vereador ou a capitã?
A recente presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Campinas, seguramente se constituiu na mais constrangedora situação protagonizada pelos pré-candidatos Capitã Lucimara (PSD) e vereador Fanklin (PL), quando ambos se esforçaram para provar quem é o mais bolsonarista.
No entanto, trata-se de uma estratégia de efeito questionável, já que Bolsonaro, derrotado na eleição presidencial de 2022, foi julgado inelegível pela justiça eleitoral e estampa diariamente o noticiário policial, sendo acusado de crimes que vão de roubo de jóias a tentativas de golpe contra a democracia. Como se isso não bastasse, Valinhos não foi contemplada com nenhum benefício ou obra do governo bolsonarista, além de ser vítima do negacionismo antivacina durante o período da pandemia que resultou na morte de centenas de valinhenses.