Os vereadores Alexandre Japa (PRD), André Amaral (PL), Fábio Damasceno (Republicanos), Franklin (PL), Mayr (PSDB), Mônica Morandi (PSDB) e Tunico (Democracia Cristã) saíram de fininho da sessão da Câmara desta terça-feira (5).
Segundo o vereador César Rocha (Podemos), o abandono ensaiado teve o objetivo de esvaziar a reunião e, consequentemente, impedir a discussão e votação do projeto de lei nº 077/2024, de autoria do vereador Alécio Cau (PSB), que declara de utilidade pública o TUCA – Terreiro de Umbanda Casa de Aruanda.
O constrangimento foi generalizado, diante da demonstração de intolerância religiosa e desrespeito às dezenas de integrantes da entidade presentes para acompanhar a apreciação da proposta.
Para cumprir a obrigação de representantes do povo valinhense, permaneceram no recinto apenas os vereadores Alécio Cau (PSB), César Rocha (PODE), Gabriel Bueno (MDB), Edinho Garcia (PRD), Henrique Conti (Republicanos), Marcelo Yoshida (PT), Thiago Samasso (PSD) e Veiga (PSD).
“Que vergonhoso papelão”
Alécio Cau lamentou a atitude dos vereadores que se ausentaram, classificando a cena como “um vergonhoso papelão”, ressaltando que insistirá na apresentação da sua proposta. Marcelo Yoshida protestou contra o preconceito e o racismo existente na Câmara e na cidade. Gabriel Bueno, por sua vez, escancarou a covardia dos fujões, pois não tiveram coragem de votar.
Também constavam na pauta da sessão da terça-feira, e deixaram de ser apreciados, um projeto de lei que reorganiza o Conselho Municipal de Turismo e mais dois que tratam da abertura de crédito suplementar e das diretrizes orçamentárias para o ano ano de 2025.