Após a aprovação, na última terça-feira (04/02), pela Câmara Municipal, da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a conduta do médico Flávio José Ferreira Costa, acusado de ser “funcionário fantasma” na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a assessoria de imprensa dos advogados de defesa do profissional enviou uma nota ao Pé de Figo.
A nota alega que o prefeito Franklin estaria utilizando a imagem do médico para ganhar visibilidade nas redes sociais. Em uma manifestação anterior à imprensa, os advogados garantiram que, durante a CPI, todos os fatos que comprovam a inocência de Flávio serão apresentados.
Além disso, um dos vídeos que viralizaram nas redes sociais mostra o prefeito desafiando o médico a processá-lo após sua demissão sumária.
É importante destacar, no entanto, que o médico em questão não era funcionário da Prefeitura, mas sim da SAAS – Serviço de Atendimento Assistencial em Saúde LTDA, vinculada à Cismetro, responsável pela gestão terceirizada dos profissionais de saúde no município. Até o momento, o prefeito não se pronunciou sobre essa situação.
Confira a íntegra da nota emitida pelos advogados do médico:
❝O prefeito está usando de maneira criminosa a imagem do médico para angariar visibilidade nas redes sociais, já que ele não tem nenhuma prova de algum ato que desqualifique o profissional. Por isso, o médico está entrando com uma nova queixa contra o prefeito por crime e abuso políticos. Infelizmente, políticos sem nenhuma responsabilidade criam uma guerrilha contra profissionais de saúde causando sérios e perigosos transtornos. São inúmeros os casos já relatados, inclusive o que aconteceu nesta segunda-feira (3), quando um idoso faleceu na mesa de cirurgia em Minas Gerais depois de um vereador interromper abruptamente o procedimento agredindo os profissionais.
Importante trazer luz aos seguintes fatos:
Desde 2023 Flávio Costa atuava como regulador de saúde no município de Valinhos, responsável por fiscalizar, monitorar e regular o sistema de atendimento, função na qual precisou desligar profissionais que não desempenhavam suas atividades corretamente, o que levanta suspeitas de retaliação.
Além disso, prestava plantões remotos via Cismetro (Conselho Intermunicipal de Saúde da Região Metropolitana de Campinas), analisando solicitações de outros profissionais de saúde sobre pacientes em atendimentos de emergência e ambulatorial e direcionando-os para diferentes especialidades, unidades hospitalares e/ou unidades básicas de saúde.
Por fim, o médico tem todas as notas fiscais e comprovantes que atestam que, em cerca de 18 meses em Valinhos, cumpriu sua função integralmente.❞
![](https://pedefigo.com/wp-content/uploads/2025/02/475680857_1385650266217945_5143880290793757604_n-1022x1024.jpg)
![](https://pedefigo.com/wp-content/uploads/2025/02/474810568_1265055931418707_1402100017127342548_n-819x1024.jpg)
![](https://pedefigo.com/wp-content/uploads/2025/02/vAGA-DE-EMPREGO-1-885x1024.png)