Tudo o que existe e vive precisa ser cuidado para continuar a existir e a viver: Uma planta, um animal, uma criança, um idoso, o planeta Terra” (Leonardo Boff)

Uma das imagens mais impactantes, emocionante mesmo, foi destaque nesta semana nas redes sociais dos moradores de Valinhos.

A água límpida e abundante, retratada na espetacular autorecuperação da Lagoa da Rigesa, apesar do longo período de estiagem, é uma demonstração clara de que a natureza às vezes castiga, mas sempre ensina.

O esvaziamento da lagoa iniciado em maio deste ano, indicando a inacreditável possibilidade de aterramento, provocou as mais diversas reações.

“A propriedade é particular, e o dono faz o que quer”, dizem alguns. De fato a área é privada, mas, assim como toda propriedade, deve respeitar o princípio constitucional da função social. A lagoa é particular, mas a cidade é pública.

“A Prefeitura não pode fazer nada”, argumentam os detentores de cargos públicos. Pode fazer sim, a começar pela prioridade absoluta à defesa dos interesses coletivos.

Ainda que a história nos imponha um triste ceticismo, espera-se o bom senso entre os proprietários, e que a responsabilidade prevaleça nos atos dos gestores e políticos e a indignação finalmente desperte a reação dos cidadãos e cidadãs.

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