Um padre de Santa Catarina diz, durante a celebração de uma missa, que a vacina contra o coronavírus é feita de fetos abortados. Depois pede perdão e tenta se corrigir. Mas o estrago já estava feito, ao colocar em dúvida os efeitos da imunização.
Líderes de outras correntes religiosas colocam mais peso sobre a cruz do calvário de Cristo, atribuindo a ele todas as formas de cura, menosprezando as medidas de precaução básica como o uso de máscaras e a necessidade de evitar aglomerações.
Flertando com a barbárie, uma enfermeira é flagrada no momento em que finge fazer aplicação da vacina em um idoso, enquanto se multiplicam as denúncias de fura-filas no esquema de imunização.
Autoridades irresponsáveis fazem pouco da gravidade da pandemia e, num festival de incompetência, retardam a aquisição de insumos medicinais, transformando em angústia a esperança da vacinação em massa.
Governantes bailam na cara do povo, num vaivém de decretos contraditórios, com o óbvio efeito de reforçar o descrédito nas medidas de combate ao vírus. Basta ver o exemplo da Prefeitura de Valinhos, que num momento convoca todos os servidores para a plena atividade presencial e, na semana seguinte, faz vídeo alarmante sobre o agravamento da contaminação e a superlotação das UTIs dos hospitais.
Estamos longe do sentido de constituirmos uma nação. Nos limitamos a ser um amontoado de gente a habitar um mesmo território. Teimamos em fazer festas clandestinas e reuniões familiares, numa celebração macabra do menosprezo à vida.
Nos encontramos todos na fase vermelha da pandemia. Vermelha de vergonha!

VISITE: Localizada ao lado do Shopping Valinhos
Rua Francisco Glicério, 1811
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Texto realista e oportuno.