“Todos somos responsáveis, e ninguém tem o direito de dizer que não tem nada com isso.” (Papa Francisco)

Não há convocação de reservistas, nem tropas armadas nas fronteiras. Do litoral não se avistam porta aviões. Os tanques não desfilam pelas avenidas e os caças das forças armadas não cruzam os céus.

Apesar de anunciado o toque de recolher, parece que ainda não nos demos conta de que estamos no meio de uma guerra.

O inimigo é invisível e avança devastador sobre as cidades, acumulando mortes e provocando colapso nos hospitais.

Fome e prejuízos atormentam. Orações se multiplicam. Como em todas as guerras, sacrifícios são impostos e, nesta batalha, a esperança de paz aponta para a vacinação em massa e a consciência coletiva.

Divisões políticas à esquerda e à direita, negacionismo irresponsável, aglomerações clandestinas e divulgação de notícias falsas são traições lesa pátria.

Sem fardas, os heróis vestem aventais brancos. Não carregam fuzis nem baionetas, e os torpedos são cilindros de oxigênio. A salvação da pátria não depende de generais, mas de cada um de nós.

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