O ministro Onyx Lorenzoni estava presente na coletiva de imprensa que anunciou a antecipação da 2ª parcela, mas cancelou a medida ontem em nota. - EVARISTO SA / AFP

O Ministro Lorenzoni, que havia anunciado a antecipação da segunda parcela foi desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro.

O governo de Jair Bolsonaro (sem partido) voltou atrás e não vai mais antecipar o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para os trabalhadores informais. A Caixa Econômica Federal havia anunciado, nessa segunda-feira (20), que anteciparia o pagamento para esta quinta quinta-feira (23).

O Ministério da Cidadania informou, em nota divulgada na noite da quarta-feira (22), que o governo está impedido legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600. Na segunda-feira (22), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou que os trabalhadores informais e pessoas inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico) nascidas em janeiro e fevereiro receberiam a segunda parcela amanhã (23). 

O Ministério da Cidadania, chefiado por Onyx Lorenzoni, divulgou em nota que faltam recursos no orçamento para fazer o pagamento do benefício e que será preciso aprovar um crédito suplementar para garantir a antecipação da segunda parcela, além do pagamento da primeira.

Lorenzoni, que havia anunciado a antecipação da segunda parcela foi desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Respondendo a um comentário em seu perfil no Facebook, Bolsonaro afirmou que “nada foi cancelado” e que “um ministro anunciou sem estar autorizado que iria antecipar a segunda parcela”.

O Ministério da Cidadania explicou que, devido ao alto número de informais cadastrados, o recurso disponível para cada uma das três parcelas é de R$ 32,7 bilhões, já foram transferidos R$ 31,3 bilhões, e ainda serão avaliados cerca de 12 milhões de cadastros para a primeira parcela. Em função disso, o ministério produziu nesta quarta-feira uma nota técnica e solicitou ao Ministério da Economia a previsão para uma suplementação orçamentaria o mais rápido possível.

Segundo a nota, em função disso, por fatores legais e orçamentários e pelo alto número de requerentes que ainda estão em análise, o ministério está impedido legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do auxílio.

Fonte: Agência Brasil / Basil de Fato

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