A caravana foi recebida numa lanchonete na estrada Valinhos – Vinhedo, por jovens que causavam nas redes sociais com o Fora Dilma. Agora, membros do MBL são investigados por esquema de lavagem de mais de 400 milhões.
O MBL – Movimento Brasil Livre fazia uma marcha pelo Brasil para derrubar a presidenta Dilma Rousseff, acusada de fazer a tal pedalada fiscal, que até hoje não se tem compreendido que “crime” foi esse exatamente.
Durante o processo do impeachment da presidenta, a caravana do MBL foi recebida em Valinhos, numa lanchonete na estrada Valinhos – Vinhedo, por jovens que causavam nas redes sociais com o Fora Dilma, Fora PT, com direito à presença ilustre de Onix Lorenzoni, atual Ministro da Cidadania do governo federal, aquele que pediu desculpas pela prática de caixa 2 e foi perdoado pelo ex-ministro da justiça Sérgio Moro.
Alguns destes jovens andam meio sumido das redes, mas, na última semana, o MBL voltou às manchetes com a deflagração da Operação Juno Moneta, autorizada pelo juíz Marco Antonio Martins Vargas, da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores.
A operação realizada pela Polícia Civil de São Paulo, Ministério Público Estadual e Receita Federal, na capital paulista e na cidade de Bragança Paulista, resultou na prisão de dois empresários na manhã da sexta-feira, 10 de julho. Eles são investigados por movimentar o montante de mais de R$ 400 milhões. Um dos alvos de busca das autoridades foi a sede do Movimento Brasil Livre (MBL), uma vez que a dupla faz parte do grupo, segundo equipes que participam da ação.
A operação bloqueou contas e aplicações do MBL, de sete suspeitos e de várias empresas.
Segundo a Revista Carta Capital, dos sete investigados, cinco pertencem à família Santos, fundadora do MBL.

Ainda segundo a revista, o clã dos Santos “ganha a vida em negócios com empresas falidas, motivo de vários processos. São firmas devedoras de 396 milhões aos cofres públicos. O patriarca tinha três CPFs, dois cancelados por duplicidade.”
O deputado federal, Kim Kataguiri (DEM), uma das lideranças mais conhecidas do MBL, que teve 2094 votos em Valinhos nas eleições de 2018, tratou de correr a dizer que o MBL não tem nada a ver com as irregularidades investigadas pela Operação Juno Moneta.
