Por Cauê Porcé
Bispo dos Pobres usava da poesia para denunciar injustiças sociais
O corpo de Dom Pedro Casaldáliga deve ser sepultado nesta terça-feira em São Felix do Araguaia (MT), onde foi bispo emérito. Dom Pedro morreu de problemas pulmonares, no entanto, um exame mostrou que o problema não estava ligado à Covid-19.
Defensor dos camponeses e povos indígenas, o bispo ajudou a fundar o
Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e a Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Na Carta Pastoral de 1971, que aborda os problemas de escravidão e violência nas comunidades da
Amazônia, Dom Pedro Casaldáliga posicionou-se ao lado dos mais pobres. O documento ficou conhecido internacionalmente.
Em nota publicada em seu site, o CIMI lamentou: “Em tempos tão sombrios, seu legado fica para mostrar que jamais devemos desistir
das causas da justiça, da paz e do amor.”
Nas redes sociais o Movimento dos Sem Terra (MST) prestou sua homenagem:
“O MST se despediu de Dom Pedro Casaldáliga reafirmando que seguiremos o seu legado de compromisso com os camponeses, a luta pela terra, a reforma agrária, a defesa dos povos indígenas e a preservação da natureza”.


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