Nos últimos 18 meses o Ocupe.Arte:Valinhos tem trazido uma boa dose de oxigênio para o cenário cultural valinhense. Foram exposições em diversos espaços independentes na cidade, encontros e bate papos entre artistas e público, oficinas, intervenções, divulgação dos artistas locais em diversos órgãos da imprensa, série de entrevistas artistas e empreendedores, mapeamento do cenário artístico da cidade, produção e divulgação de conhecimento sobre cultura e muito mais, sempre com acesso amplo e gratuito, objetivando um maior acesso do público às atividades. Junte a essas atividades a intensa atuação online do projeto que leva arte Valinhense para mais de 15.000 pessoas por mês nas redes sociais.

Apesar de todos esses resultados positivos, a verdade é que muito mais poderia ter sido feito pela arte de Valinhos se o projeto dispusesse de mais recursos, muitas ideias e projetos permaneceram na gaveta porque não tínhamos dinheiro para coloca-los em prática. Além dos projetos que não puderam ser realizados, sua própria manutenção foi um desafio, dependendo principalmente dos recursos pessoas dos produtores, de artistas participantes de alguns eventos e do apoio de alguns empresários da cidade.

Campanha de financiamento coletivo. Como ajudar?

O Ocupe.Arte agora busca novas maneiras para se manter ativo e viabilizar suas atividades, por isso propõe à comunidade uma campanha de financiamento coletivo contínuo através do Padrim (www.padrim.com.br), que é uma ferramenta online que permite com que as pessoas que acreditam no trabalho que o Ocupe.Arte vem desenvolvendo na cidade possam contribuir para que ele não só tenha continuidade, mas principalmente que possa crescer e alcançar muito mais pessoas. A proposta do nosso Padrim é que possamos junto com o público promover uma nova maneira de financiar as atividades culturais independentes da cidade, trazendo ao conhecimento do público a excelente produção artística da cidade.

“Uma das diretrizes do Ocupe.Arte é justamente propor novas formas de pensar e produzir cultura em cidades como Valinhos. Para isso a questão do financiamento precisa, necessariamente, ser encarada de frente”, afirma Tomás Cajueiro, um dos produtores do projeto. “Propomos há mais de um ano atividades que já mostraram para a população que sim, é possível ter atividades culturais de qualidade na cidade. Agora precisamos, juntos, refletir sobre como financiar essas atividades. O Padrim é uma de diversas iniciativas do Ocupe.Arte nessa direção.”, conclui o produtor. “Eu sempre acreditei que Valinhos tem uma grande vocação para a arte, temos tradição nessa área, temos ótimos artistas, o que sempre faltou foi estrutura, condições para trazer à tona todo esse potencial. Esse projeto de financiamento coletivo poderá finalmente nos dar condições de materializar uma série de ideias e sonhos que nunca saíram do papel por falta de recursos. ”, diz Genivaldo Amorim, outro produtor do Ocupe.Arte.

Para a pessoa que quiser participar basta acessar o site do Ocupe.Arte | Padrim (www.padrim.com.br/ocupearte) e escolher o valor com o qual gostaria de contribuir com o projeto. As cotas começam em R$ 5,00 e vão aumentando até chegar R$ 100,00. Ao assinar o Ocupe.Arte, além de permitir que o projeto continue existindo e trazendo atividades gratuitamente para a população da cidade, a pessoa ainda recebe recompensas, que vão desde a possibilidade de ter acesso a eventos fechados, como as visitas à ateliers de artistas e a palpitar na construção das atividades do Ocupe.Arte, passando por sorteio de objetos artísticos e experiências como tomar um delicioso café com os artistas da cidade. Dê uma olhada ali no site ou escreva para o pessoal do projeto para esclarecer maiores dúvidas.

O que é o Ocupe.Arte?

Nascido em Janeiro de 2017, O Ocupe.Arte é um projeto cultural independente, criado pelo artista plástico, curador e produtor Cultural Genivaldo Amorim e pelo fotógrafo e produtor cultural Tomás Cajueiro, ambos de Valinhos, e tem o objetivo de produzir projetos de artes visuais que cheguem ao público de maneiras diversificadas, não convencionais, menos elitizada, mas sem que para isso tenhamos que esvaziar as obras dos seus conteúdos. Trata-se de uma plataforma que pretende estimular novas maneiras de produção e consumo de artes na cidade de Valinhos.

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