Dalva Berto, Capitã Lucimara, José Aguiar, Thiago Soratto, Paulo Batista, Nadyr Calvi, Alexandre Tonetti, Edson Secafim, Clayton Machado, Orestes Previtale, Paulo Bandina e seus companheiros de chapa.

A semana que passou foi marcada pelas convenções partidárias e a definição dos candidatos a prefeito e vice. Nem mesmo a dívida milionária da Prefeitura, tampouco a crise da falta de água ou a absoluta ausência de planejamento urbano e tantos outros abacaxis foram capazes de impedir, nada mais, nada menos, que onze postulantes ao comando do Palácio da Independência.

Basta um olhar no mosaico das desapegadas duplas para notar o destaque da presença das mulheres, o número de vereadores que desistiram da vaga no legislativo e concluir, a grande novidade: não há mais donos na política valinhense.

Depois das históricas batalhas entre “gravatinhas” e “paragatas”, e seus reincidentes sucessores e apadrinhados, empoderados mais pelas circunstâncias momentâneas que por decorrência de sua liderança, eis que surge dos quatros cantos, para todos os gostos e cores, uma inusitada diversidade de candidaturas, fortalecida pela rebeldia das redes sociais da internet, onde todos têm voz, com efeitos positivos e negativos.

Se isso é bom ou ruim, só o tempo dirá. E há de se ficar esperto com os sócios ocultos por trás de candidaturas, e famintos por lucros. Aqueles que não fazem questão de aparecer na telinha da urna eletrônica e a quem pouco importam a saúde, a educação, o meio ambiente, a água, o povo; ora, o povo!

O leitor mais perspicaz poderá argumentar: mas sempre há candidatos a novos donos, e o mandonismo apenas muda de mão. É verdade, se os eleitores, cidadãos e cidadãs, permitirem.

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