A Prefeita Lucimara completa o seu primeiro mês de governo com a marca do diálogo e do sorriso, substituindo a mão-de-ferro do seu antecessor.
A considerar que a primeira impressão é a que fica, Lucimara tratou de manter um diálogo quase que diário com os mais variados setores da sociedade, do café da manhã com a imprensa aos empreendedores imobiliários, passando pelos servidores públicos e membros do poder legislativo.
Teve alguns percalços na formação do primeiro escalão da administração, sobretudo motivados pela redução salarial imposta pela justiça. E, apesar de ter atribuído importantes secretarias à três mulheres, esperava-se uma paridade maior com o grupo masculino, contemplado com doze pastas.
Manteve-se fiel à sua corporação de origem ao nomear companheiros de farda, e procurou cumprir a promessa constante do seu plano de governo de considerar o perfil técnico e a meritocracia dos nomeados.
Rápida no gatilho, agilizou a resposta às reclamações da população motivadas pela persistência dos buracos no asfalto e o tormento do matagal em que se transformaram praças, ruas e avenidas.
No entanto, no que está por vir, nem tudo será um mar de rosas.
Como conciliar as exigências de isolamento social, vital para conter a explosão da pandemia, e a necessidade de retomar a atividade econômica?
De que forma será possível garantir aos pais de alunos que o retorno às aulas é seguro, mormente diante do quadro de insegurança gerado pelas mancadas dos governos estadual e federal no quesito vacina?
Conseguirá passar sã e salva, sem macular a promessa de mudanças, caso venha a propor aumento da remuneração dos cargos comissionados e do seu próprio salário?
Resistirá à pressão dos que operam pela aprovação do Plano Diretor com permissão de mais expansão urbana, com empreendimentos imobiliários avançando sobre as áreas rurais e de preservação ambiental?
Boa sorte, Prefeita!




Assim foi o mês de estreia da nova administração



