“Viver é um ato político, sobretudo para as minorias nos círculos de poder, como mulheres, negros e LGBT.

Apesar de viver entre Campinas e Valinhos, foi nesta que escolhi militar e atuar politicamente para romper com o conservadorismo, contribuindo para dar voz à população LGBT e conquistar nosso espaço, empoderar pra valer e amar sem temer a diversidade.

Esse jequitibá centenário é meu lugar preferido em Valinhos. Por três razões: pela sua imponência, pela vista que tem da maior parte da cidade e por ser, pra mim, um símbolo de resistência e portal de entrada para a Serra dos Cocais. Houve quem sugerisse derrubá-lo sob pretexto de estar doente, de ser frágil, de ‘estorvar’. Vejo como uma analogia da nossa vida como ‘minoria’ e como quem ‘pensa diferente’.”

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