Alexandre Padilha, Ministro da Saúde do Governo de Dilma Rousseff (PT), esteve em Valinhos, no dia 6 de agosto de 2011, para, ao lado do prefeito Marcos José da Silva (MDB), lançar a pedra fundamental da construção da UPA 24 horas.

A construção da UPA havia sido anteriormente projetada para ser feita no Parque da Festa do Figo, depois mudou para um terreno próximo à Santa Casa, mas, finalmente, foi definido o campinho de futebol, sob o Viaduto Laudo Natel, no Bairro do Lenheiro, para receber o último grande investimento na saúde em Valinhos. Cerca de R$ 2 milhões foram investidos pelo governo federal na construção e compra de equipamentos.

Em uma área construída de mais de 1300 m2, a UPA foi instalada com oito consultórios médicos – com especialistas em ortopedia, clínica médica, ginecologia e pediatria-, duas salas de classificação de risco, três salas de observação, uma sala vermelha, uma sala de isolamento, farmácia 24h, um laboratório 24h para a realização de exames de urgência e emergência e uma sala para a realização de raio-x, com o primeiro aparelho de raio-x digital para atendimento público na cidade.

Inauguração aconteceu em 15 de março de 2014

Sem as presenças do ex-prefeito Marcos e do ex-ministro da saúde Alexandre Padilha, a UPA Valinhos foi inaugurada no dia 15 de março de 2014 pelo prefeito de então Clayton Machado (PSDB) e foi batizada com o nome de “Prefeito José Spadaccia”.

No governo de Clayton Machado a gestão da UPA foi terceirizada para o Instituto Nacional de Assistência à Saúde e à Educação (Inase). Envolvido em denúncias de irregularidades feitas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, o Inase teve o contrato rompido no governo de Orestes Previtale (DEM).

UPA está no centro da crise da pandemia da Covid-19

Idealizada para funcionar como um intermediário entre os postos de saúde e os hospitais, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) têm sido fundamentais para o atendimento dos pacientes com suspeita de infecção pelo coronavírus nas milhares de unidades espalhadas pelo país.

As UPAs, no entanto, não ficam fora do grande caos da área da saúde pública brasileira em meio à maior crise sanitária provocada pela pandemia da Covid-19.

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