Durou pouco o vazio das ruas reinante na semana passada, resultado da decretação do estado de calamidade e do período de quarentena, pelo governador do estado e pelo prefeito.

Após as declarações desencontradas do governo federal e os inacreditáveis pronunciamentos do presidente da república, muita gente embarcou na perigosa roleta russa de voltar às ruas da cidade.

Por mais que sejam compreensíveis os argumentos de que a maioria depende do trabalho e tem contas a pagar, nada, nada mesmo, é mais importante, neste momento, do que preservar a própria vida e a vida dos entes queridos.

A demora no retorno dos resultados dos testes colhidos dos pacientes com suspeita de infecção pelo coronavírus é outro fator que leva a população a não se convencer da gravidade da pandemia.

Nem mesmo o vínculo afetivo com a origem italiana, cantada em prosa e verso por inúmeras famílias tradicionais valinhenses, é capaz de sensibilizar grande parte da nossa gente com o exemplo da Itália, que após menosprezar o avanço da pandemia, hoje chora as 13.155 mortes em decorrência da doença, número que aumenta a cada dia.

O desconsolo se agrava na constatação das chacotas nas redes sociais, somadas aos insultos e espasmos de ignorância, de quem brinca com a frágil fronteira entre a vida e a morte.

17 Comentários

  1. Infelizmente é isso que acontece, o povo não acredita na gravidade do problema, e por isso que os hospitais estão cheio de pessoas infectadas, e o fim😡

    • Nunca vi as UPAS de Valinhos tão vazias,
      isso só prova que temos um povo hipocondriaco,que só ia as UPAS por encontrar nelas seu porto seguro, e que agora foge delas pelo medo da gripe chinesa.

  2. Os decretos municipal e estadual são atitudes efetivas, de obrigação dos gestoras de cada unidade federativa, de zelo com a saúde pública!! Não se trata de escolhas e atitudes pessoais. Uma atitude irresponsável, e, que desrespeita os decretos do nosso município e estado, deveria ser passíveis de advertência ou até punição. Penso que em Valinhos, a GM teria o dever de zelar pelo cumprimento daquilo que foi estabelecido pelo decreto!! Já ouvíamos dos nossos professores de OSPB “sua liberdade acaba onde inicia a do outro!” Neste caso, é inadmissível atitudes diversas do que foi indicado pela OMS e Ministério da Saúde. Isolamento social em prol da saúde pública!! Além de estar infringindo a lei, valinhenses que voltaram pra rua e abriram seus comércios, faltam com a ética, com a solidariedade e com a lei divina (amor ao próximo!). Acredito nos meios de comunicação, por isso, apoio o Pé de Figo a provocar a conscientização dos nossos munícipes. Vamos?! 🙋‍♀️

  3. Estive no centro ontem por obrigações bancárias e não vi movimento nas ruas. Vi foram as lohas fechadas e um deserto de pessoas.
    Foto no horário de volta para casa de quem trabalha em industria não vale. Tira uma jo meio da tarde e de quadras que não tenham exatamente três farmácias e uma padaria…

  4. Viva a Hipocrisia, bancos, pedágios multinacionais podem trabalhar. Pequenos empreendedores não?
    Se é pra parar tem que ser pra todos. O que define qual serviço é essencial? Para mim o meu é essencial.
    Materia tendenciosa!

  5. Eita heriberto
    Essa vergonha eh no debito ou no credito?
    Ali tem apenas 3 farmacias e 1 padaria
    Av dos esportes esta muito mais lotada
    Passei pelo centro hj nao vi nada aberto
    Coloca ai q a lojas americanas esta aberta ou esta com medo de ser processado?

      • Não estávamos vivendo e sim sobrevivendo. A vida sim é essencial, mas essa política de isolamento vai matar muito mais gente do que o corona, só que isso não vai aprecer né.

      • A foto da matéria foi tirada em uma esquina onde há vários comércios essenciais. O Valinhense está fazendo sim a sua parte. Estamos pagando caro por isso. Lógico que a conscientização é um trabalho contínuo, espero que essa fase passe logo.

  6. A dengue matou e continua matando e nem por causa disso o mundo parou… qdo as pessoas não tiverem mais um centavo na carteira e o governo cortar essa ajuda de custo emergencial, vamos ver quem vai matar mais … a fome, o desemprego ou o Covid???

  7. Cara tira foto de uma rua em horário onde muito tao voltando do trabalho pq ninguém tem uma máquina de fazer dinheiro em casa e precisa trabalhar .
    Ja que e pra para para tudo logo fecha tudo mercado, banco ,loja, ônibus , caminhões ….
    Tudo tudo mesmo ja que vc tao reclamando ai … Agente vai no mercado lotado de gente vai no banco lotado agora nao posso trabalhar pq vol pega gripe, to com o presidente tinha era que volta tudo logo, volta a trabalhar

  8. É só me falar pra onde eu envio meus boletos e quem vai trazer a despesa e leito para o meu filho em casa que eu fico dentro da minha casa. 😉

  9. A foto da matéria foi tirada em uma esquina onde há vários comércios essenciais. O Valinhense está fazendo sim a sua parte. Estamos pagando caro por isso. Lógico que a conscientização é um trabalho contínuo, espero que essa fase passe logo.

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